Retina e Vítreo

É uma área da oftalmologia especializada nas doenças que acometem a retina e o corpo vítreo.

A Retina é uma fina camada de células que reveste a parte interna do olho. Ela é responsável por transformar a luz que entra no olho em impulso elétrico, que é transmitido ao cérebro, através do nervo óptico, produzindo as imagens que vemos.

Doenças da Retina podem ser graves e, se não tratadas a tempo, podem causar cegueira irreversível. O vítreo é o “gel” que preenche o interior do olho e está em contato com a retina.

O oftalmologista especialista em Retina e vítreo, também conhecido como retinólogo, é o profissional capacitado para investigar, diagnosticar e tratar as patologias que acometem o segmento posterior do olho.

São exemplos de doenças que afetam a retina: Retinopatia diabética, retinopatia hipertensiva, buraco macular, descolamento de retina, oclusões vasculares retinianas, degeneração macular relacionada a idade, entre outras.

Degeneração Macular relaciona à idade

A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é a principal causa de baixa irreversível da visão entre idosos nos países industrializados. Acomete pessoas com mais de 55 anos de idade, aumentando a incidência com o passar dos anos. É uma doença que acomete a mácula (região central da retina), causando uma baixa da visão central, dificultando a leitura e a visão de detalhes.

A DMRI é dividida em 2 formas básicas: seca (não-exsudativa) e úmida (exsudativa ou neovascular). Embora a forma seca da DMRI contribua com a maioria dos casos diagnosticados, a forma exsudativa é responsável pela maior parte das perdas severas de visão. A forma seca pode cursar com pouca ou nenhuma perda de visão ou evoluir lentamente para a atrofia geográfica com perda progressiva da visão central. A forma úmida da DMRI, acomete a visão central de forma súbita, devido a formação de uma membrana neovascular subretiniana (crescimento de vasos anormais sob a retina).

Atualmente não existe um tratamento eficaz para a forma seca da DMRI, embora o uso de vitaminas específicas possa desacelerar a sua progressão. Já para a forma exsudativa da DMRI existem medicamentos que podem melhorar a visão, se iniciados precocemente. Portanto, o oftalmologistas deve ser procurado aos primeiros sintomas (visão distorcida, mancha escura central e baixa de visão) e o tratamento deve ser iniciado com urgência.

Descolamento de retina

O descolamento da retina é a separação da retina da parede posterior do olho, impossibilitando a captação da luz e envio para o cérebro, causando perda da visa. O sintoma mais preocupante do descolamento de retina é a perda súbita da visão (total ou parcial/periférica). Geralmente este sintoma é precedido pela percepção de brilhos, como flashes de luz e pela visão de pontos ou manchas escuras móveis, que lembram insetos ou teias (conhecidos como moscas volantes). Estes sintomas são indicativos de avaliação oftalmológica com urgência, pois o diagnóstico precoce de lesões predisponentes ao descolamento, podem ser tratados com laser, evitando a cirurgia.

O tratamento do descolamento de retina é cirúrgico e a técnica varia de acordo com o quadro clínico, tipo de descolamento, número, posição e aspecto das roturas, tempo de evolução, entre outros.

Membrana Epirretiniana

A membrana epirretiniana (MER) é a formação de uma membrana fina sobre a retina, que pode afetar a visão. Normalmente surge após os 50 anos de idade, sendo mais comum entre pessoas com mais de 75 anos. A MER pode ser idiopática (sem uma causa definida), porém, diversas doenças, como retinopatia diabética, uveítes, trauma ocular, entre outras, podem causar ou contribuir para a sua formação. 

Ela pode causar visão turva ou distorcida (as linhas retas podem parecer onduladas).  Os casos iniciais não necessitam de qualquer tratamento, pois muitas vezes não causam sintomas. Se houver progressão com perda significativa de visão ou visão distorcida, a cirurgia de vitrectomia posterior com remoção da membrana epirretiniana (membranectomia) está indicada.

Retinopatia Diabética

Retinopatia diabética (RD) é um conjunto de alterações na retina causadas pelo diabetes. Na RD, ocorrem lesões nos pequenos vasos da retina, causando micro-hemorragias e edema. Mais tarde, há proliferação de vasos sanguíneos anormais no interior do olho, podendo levar a hemorragias, descolamento de retina e glaucoma. Se não for tratada a tempo, pode causar perda irreversível  da visão.

Retinopatia diabética

Dependendo das áreas da retina que foram danificadas, algumas pessoas não apresentam sintomas mesmo quando a retinopatia diabética já está grave, portanto é extremamente importante que o paciente portador de diabetes faça exames oftalmológicos periódicos para diagnosticar precocemente. Nos casos sintomáticos, pode ocorrer perda de visão (que pode ser lenta ou súbita), distorção da visão, manchas escuras móveis, entre outros.

O tratamento da RD começa pelo controle clínico. O controle rigoroso da glicemia e da pressão arterial é essencial para que o tratamento oftalmológico seja bem sucedido. Dependendo do estágio da doença pode ser indicada fotocoagulação a laser da retina, que pode ser suficiente para evitar a sua progressão na maioria dos casos. Podem ser necessárias diversas sessões para se atingir o resultado final. Nos casos de edema macular e alguns casos de neovascularização, pode ser indicado o tratamento com injeções intra-vítreas de antiangiogênicos ou corticoide. A cirurgia vitreo-retiniana (vitrectomia posterior) está indicada nos casos mais avançados, como hemorragias vítreas e descolamentos de retina.

Buraco Macular

Buraco macular (BM) é a descontinuidade dos tecidos na mácula, região central da retina, área responsável pela visão central e de detalhes. Na maioria dos casos, o buraco macular é primário e ocorre por alterações da idade. Porem alguns buracos podem ser secundários a trauma ou outras doenças oculares.

O buraco macular costuma ser progressivo, aumentando de tamanho com o tempo e causando embaçamento progressivo da visão. O paciente muitas vezes relata visão borrada com uma mancha no centro do campo visual, podendo haver também distorção das imagens.

O tratamento do buraco macular é a cirurgia de vitrectomia posterior, com remoção da membrana limitante interna e infusão de gás no interior do olho. A cirurgia costuma ser bem sucedida, com melhora significativa da visão em buracos pequenos e de pouco tempo de evolução. Portanto o diagnóstico e tratamento precoces são fundamentais para o sucesso cirúrgico.

Moscas Volantes

As moscas volantes são manchas escuras, que aparecem no campo de visão, podendo ser em um ou em ambos os olhos. 

Geralmente, essa patologia surge com o envelhecimento, devido a falhas no gel vítreo (estrutura que preenche o interior do olho) no entanto, também podem acontecer em pacientes jovens causada por pequenos pontos de descolamento do vítreo ou por quadros inflamatórios. 

A importância de se procurar atendimento caso perceba essas moscas volantes é o fato de elas, muitas vezes, virem associadas a alterações retinianas, como uveítes ou roturas (predisponentes ao descolamento de retina), que exigem tratamento imediato para evitar complicações futuras mais graves.

Oclusões Venosas Retinianas

A oclusão venosa pode ocorrer na veia central da retina ou em algum de seus ramos. Na oclusão da veia central, geralmente a visão é mais afetada que na oclusão do ramo venoso. Na oclusão de ramo o acometimento vai variar de acordo com a região afetada, havendo baixa visual mais significativa se a mácula estiver acometida.

As oclusões costumam estar associadas a outras doenças como hipertensão arterial sistêmica, arteriosclerose, diabetes, glaucoma e alterações sanguíneas. O diagnóstico e tratamento da doença de base é fundamental para a prevenção de futuras oclusões vasculares e o exame oftalmológico completo é importante para definir como tratar e acompanhar cada caso.

Casos sem alterações visuais podem ser apenas acompanhados, sem tratamento oftalmológico específico. Quando ocorrer a formação de vasos anormais na retina e/ou íris, há indicação de fotocoagulação a laser, podendo ou não ser associada a injeções intra-vítreas de antiangiogênicos. Nos pacientes que evoluem para edema macular, com perda visual central, as injeções intra-vítreas com antiangiogenicos ou corticoide estão indicadas.

Retinopatia da Prematuridade

A retinopatia da prematuridade (ROP) é um distúrbio no qual os pequenos vasos sanguíneos no fundo dos olhos (retina) do bebê prematuro crescem de maneira atípica. Isto ocorre pois os vasos da retina só completam a sua formação próximo às 40 semanas de gestação. Nascimento com menos de 32 semanas de idade gestacional e / ou com peso abaixo de 1.500g  são indicativos de avaliação pelo médico oftalmologista para fazer o rastreio de ROP, pois estes são os principais fatores de risco para a doença. 

A retinopatia da prematuridade é, em geral, leve e se resolve espontaneamente. Contudo, pode apresentar complicações graves como sangramentos, neovascularização (formação de novos vasos anormais) e, nos casos mais avançados, descolamento de retina, podendo levar a perdas visuais severas e irreversíveis. Nestes casos de descolamento de retina, há indicação de cirurgia, porém o prognóstico é reservado, apesar do tratamento. Em casos selecionados, é necessário acompanhamento frequente e pode ser indicado fotocoagulação a laser da retina.

Uveítes

Uveíte é a inflamação da úvea (parte mais vascularizado do olho), que corresponde a três estruturas: íris, corpo ciliar e coróide. Elas podem acometer também outras estruturas do olho, como retina, vítreo e nervo óptico.

As manifestações da uveíte são muito variadas e inespecíficas. A uveíte pode causar  sintomas como olho vermelho, percepção de pontos ou manchas pretas voando em frente aos olhos (moscas volantes), lacrimejamento, dor ou incômodo, fotofobia (aumento da sensibilidade à luz) e/ou embaçamento visual.

As uveítes podem estar ligadas a doenças sistêmicas, traumas ou ainda podem ser idiopáticas (de causa desconhecida).  Algumas das causas possíveis são traumas oculares, infecções por vírus, protozoários, bactérias e fungos (por exemplo toxoplasmose, tuberculose, sífilis e herpes) e doenças como lúpus, leucemias, linfomas, entre outros.

As uveítes são doenças graves e o seu diagnóstico e tratamento precoces e adequados, pelo médico oftalmologista, são importantíssimos para prevenir o comprometimento visual com danos irreversíveis a visão.

Classificação

A uveíte pode ser classificada de acordo com a parte do olho afetada como: anterior, intermediária, posterior e pan-uveíte.

Uveíte anterior ou iridociclite:  Inflamação da íris e do corpo ciliar. Corresponde à maioria dos casos de uveíte. Esta condição pode ocorrer como um único episódio, mas frequentemente é recorrente ou crônica. Geralmente a causa é desconhecida (até metade dos casos) ou associada a doenças reumatológicas.

Uveíte intermediária: Inflamação da periferia da retina e do vítreo (gel que preenche o interior do olho). É rara, acomete ambos os olhos na maioria dos casos e frequentemente é idiopática (a causa específica não é identificada). Quando a causa é diagnosticada, pode ser causada por infecções como tuberculose, e doenças sistêmicas, como a esclerose múltipla e sarcoidose, por exemplo.

Uveíte posterior ou coriorretinite: é a inflamação da retina e da coroide. Geralmente é de causa infecciosa, sendo a causa mais comum no Brasil a toxoplasmose. Outras possíveis causas são: Herpes, citomegalovírus, toxocara, candida, entre outros.

Pan-uveíte: Inflamação de todas as camadas da úvea (íris, corpo ciliar e coroide), com acometimento difuso do olho. São pouco frequentes e as doenças autoimunes como Vogt-Koyanagi-Harada e Doença de Behçet são algumas das causas.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito através de uma avaliação oftalmológica completa, incluindo exame de fundo de olho e/ou o mapeamento da retina para descartar acometimento da úvea posterior, retina e vítreo. Como existem inúmeras causas, geralmente são necessários vários exames laboratoriais e de imagem para diagnosticar doenças sistêmicas específicas que têm manifestações oculares, incluindo testes reumatológicos e sorologia para doenças infecciosas.

Tratamento

O tratamento das uveítes deve ser individualizado de acordo com a causa. Além de colírios, podem ser necessárias também medicações sistêmicas (antiinflamatórios, imunossupressores, antibióticos, antivirais,…) e, raramente intraoculares.

Coriorretinopatia Serona Central

Coriorretinopatia serona central (CSC) é uma doença caracterizada pelo acumulo de líquido sob a retina. Há alguns fatores desencadeantes conhecidos, como o estresse psicossocial e o uso de corticoides.  Sempre que possível, deve-se tentar eliminar esses fatores desencadeantes. A CSC se apresenta com percepção de uma mancha na visão central ou paracentral, perda ou distorção da visão, redução da sensibilidade ao contraste e da percepção de cores.

A maior parte dos casos cursa com boa visão e evolui com resolução espontânea, devendo apenas ser observado com exames seriados. Nos quadros mais sintomáticos, persistentes ou recidivantes, existem algumas opções terapêuticas, como fotocoagulação a laser e medicamentos, que devem ser individualizados a cada caso.

Melanoma de Coroide

Melanoma de coroide é o câncer ocular mais comum que acomete os olhos de pessoas na fase adulta. O melanoma pode atingir diferentes partes do olho, desde a parte mais externa (pálpebra e conjuntiva), até as estruturas internas, como a íris, o corpo ciliar e a coroide. A parte do olho mais acometida pelos melanomas é a coróide, camada do olho entre a esclera e a retina, no “fundo do olho”. Esta parte do olho não é visível a olho nu, sendo necessário dilatar a pupila e examinar com equipamentos especiais para ver as doenças que afetam esta parte do olho.

Os fatores de risco para esta doença são: os pacientes de raça branca com cabelos loiros e olhos claros, idade avançada, presença de nevus (pintas) no fundo de olho e melanocitose óculo-dermal (nevus de Ota).

Miopia Degenerativa

A miopia degenerativa é um tipo raro e grave de miopia. Míopes patológicos possuem um globo ocular excessivamente alongado, o que causa alterações na retina e erros de refração maiores.

Na maior parte dos casos, a miopia degenerativa é passada hereditariamente e costuma surgir nos primeiros anos de infância.  Estes pacientes devem fazer acompanhamento frequente da retina para detecção precoce de lesões, como por exemplo as lesões predisponentes ao descolamento de retina, lesões maculares, entre outras.

Distrofias Retinianas

As distrofias da retina incluem um número grande de doenças de caráter hereditário com alterações oculares, sendo algumas são acompanhadas de manifestações sistêmicas. São caracterizadas por uma degeneração progressiva dos fotorreceptores (cones e bastonetes) e do epitélio pigmentado, levando a baixa de visão de intensidade variável.

São exemplos de distrofias da retina as seguintes doenças: Retinose Pigmentar, distrofia de cones, doença de stargardt, amaurose congênita de Leber, retinite punctata albescens, albinismo oculocutaneo, distrofia viteliforme de Best, entre muitas outras.

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Dra. Annelise Lídice Francisquini

CRM-SC 28133 | RQE 24907

1. FORMAÇÃO ACADÊMICA
Fellowship em Estrabismo – Hospital Regional de São José Dr. Homero Miranda
Gomes – São José/SC (em andamento, conclusão em 2025). Atuação clínica e cirúrgica em oftalmologia, com especialização em estrabismo e oftalmopediatria.

Residência Médica em Oftalmologia – Hospital Regional de São José Dr. Homero
Miranda Gomes – São José/SC (2024). Prática oftalmológica clínica e cirúrgica,
participação em projetos de pesquisa, produção e auxílio a acadêmicos de medicina no desenvolvimento de trabalhos científicos e atividades de ensino.

Graduação em Medicina – Universidade do Sul de Santa Catarina, Campus Pedra
Branca, UNISUL – PB, Palhoça/SC (2019). Participação em atividades de ensino,
pesquisa e extensão em oftalmologia (monitoria, organização de eventos, liga
acadêmica, trabalhos científicos).

Estágios de curta duração em oftalmologia:
Hospital de Olhos do Paraná (Curitiba, 2023);
Hospital Infantil Joana de Gusmão (Florianópolis, 2023).

2. IDIOMAS ESTRANGEIROS
Espanhol: proficiência
Inglês: proficiência

3. AMOSTRA DA PRODUÇÃO ACADÊMICA
“O complexo caso de entrópio cicatricial abordado com duas técnicas cirúrgicas
diferentes em um mesmo olho”.
Exposição de pôster no Congresso Sul-Brasileiro de
Oftalmologia, 2022. (Orientador: Dra. Gherusa Helena Milbratz).

Marra AL, Macanhão CA, Spada FR, Grumann Junior A. Análise das diferentes fórmulas para o cálculo da lente intraocular e o resultado refrativo na cirurgia de catarata. e Oftalmo. 2021;7(3):132-9.

“Abordagem de ceratite infecciosa pós-trauma associada a ectrópio proeminente”.
Exposição de pôster no Congresso Sul-Brasileiro de Oftalmologia, 2022. (Orientador: Dr. Fernando dos Reis Spada).

“Série de casos de miíase em cavidade orbitária em pacientes debilitados”.
Apresentação oral no Grand Round do Congresso Brasileiro de Oftalmologia, 2022.
(Orientador: Dr. Astor Grumann Junior)

“O fatídico caso da evolução natural do carcinoma de células escamosas
conjuntival”. Exposição de pôster no Congresso de Oftalmologia da USP, 2022.
(Orientador: Dra. Gherusa Helena Milbratz).

“Vismodegib no tratamento de carcinoma basocelular palpebral: relato de caso
bem sucedido”. Exposição de pôster no Congresso Sul-Brasileiro de Oftalmologia, 2023. (Orientador: Dr. Astor Grumann Junior).

“Hipertensão maligna secundária a angiomiolipoma renal: relato de caso”.
Exposição de pôster no Congresso de Oftalmologia USP, 2023. (Orientador: Dr. Sérgio Brillinger Novello).

“Arterite de células gigantes bilateral: relato de caso”. Exposição de pôster no
Congresso de Oftalmologia USP, 2023. (Orientador: Dra. Raquel Campos Galvão de
Queirós)

4. TRABALHOS VOLUNTÁRIOS
“Pequenos Olhares”. Participação da ação social promovida pelo 67º Congresso
Brasileiro de Oftalmologia, 2023.

“Campanha de prevenção e detecção da ambliopia”. Mutirão de consultas
oftalmológicas em crianças da Grande Florianópolis, organizado pelo Hospital Infantil Joana de Gusmão, 2023.

5. LINK CURRÍCULO LATTES 
http://lattes.cnpq.br/5571131943953127. Formação acadêmica, cursos, estágios,
participação em eventos e produção científica completa.

Dra. Mariana Borsa Mallmann

CRM 27584 / RQE 23187

1. FORMAÇÃO ACADÊMICA
Graduação em Medicina
Ensino Superior completo em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina (2013-2019)
Residência Médica em Oftalmologia
Residência Médica em Oftalmologia pelo Hospital Regional de São José Dr Homero de Miranda Gomes
(março 2020- fevereiro 2023)
Especialização em Estrabismo
Fellowship em Estrabismo pelo Hospital Regional de São José Dr Homero de Miranda Gomes (março
2023-)

2. CAPACITAÇÕES
Suporte Avançado de Vida Cardiovascular (ACLS)
Emissão em 22/06/2019
Curso de Inglês: nível avançado
Conclusão do curso Proficiency da Wizard
Conclusão em 19/12/2017

3. ESTÁGIOS EXTRACURRICULARES
Estágio em Oftalmologia no Hospital Governador Celso Ramos
Estágio em oftalmologia nos setores de ambulatório e centro cirúrgico.
Período de realização: 15/10/2018 a 19/11/2018. Carga horária: 152 horas
Estágio em Emergência Clínica no Hospital Governador Celso Ramos
Estágio supervisionado em emergência clínica pela Liga Acadêmica de Medicina Interna.
Período de realização: 01/04/2017 a 31/07/2017. Carga horária: 150 horas
Estágio em Emergência Clínica no Hospital Regional Homero de Miranda Gomes
Estágio supervisionado em emergência clínica pela Liga de Emergências Clínicas.
Período de realização: 06/02/2017 a 12/02/2017. Carga horária: 80 horas
Estágio em Otorrinolaringologia no Hospital Governador Celso Ramos
Estágio de prática observacional no serviço de Otorrinolaringologia pela Liga Acadêmica de Anatomia
Orientada para a Clínica.
Período de realização: 16/01/2017 a 20/01/2017. Carga horária: 30 horas
Estágio em Ortopedia e Traumatologia no Hospital Regional Homero de Miranda Gomes
Estágio supervisionado nos setores de emergência e centro cirúrgico pela Liga Acadêmica de Ortopedia e
Traumatologia.
Período de realização: 09/05/2016 a 08/11/2016. Carga horária: 108 horas
Estágio em Emergência Clínica no Hospital Universitário – HU/UFSC
Estágio supervisionado em emergência clínica pela Liga Acadêmica de Semiologia Clínica.
Período de realização: 01/09/2015 a 22/12/2015. Carga horária: 120 horas

4. MONITORIAS
Monitoria em Infectologia
Monitoria na disciplina de Saúde do Adulto IV no Departamento de Clínica Médica – HU-UFSC pelo
período de 1 ano.
Período de realização: 31/07/2017 a 07/12/2018 e 28/02/2018 a 04/07/2018. Carga horária: 432 horas
Monitoria em Fisiologia Humana
Monitoria voluntária em Fisiologia Humana no Departamento de Ciências Fisiológicas da UFSC
Período de realização: 31/03/2014 a 11/07/2014. Carga horária: 140 horas

5. INICIAÇÃO CIENTÍFICA
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica: PIBIC/CNPQ – BIPI/UFSC
Desenvolvimento do projeto de pesquisa “Desigualdades sociais nos cuidados de puericultura no Brasil:
análise dos indicadores da Pesquisa Nacional de Saúde 2013” sob a orientação do professor Antonio
Fernando Boing.
Período de realização: Agosto 2016 a Julho 2017. Carga horária: 20 horas/semana
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica: PIBIC/CNPQ – BIPI/UFSC
Desenvolvimento do projeto de pesquisa “Desigualdades socioeconômicas na realização de consultas de
pré-natal no Brasil: análise do período 2000 a 2013” sob a orientação do professor Antonio Fernando
Boing.
Período de realização: Agosto 2015 a Julho 2016. Carga horária: 20 horas/semana

6. PUBLICAÇÕES DE ARTIGOS CIENTÍFICOS
Mallmann MB, Tomasi YT, Boing AF. Neonatal screening tests in Brazil: prevalence rates and regional and
socioeconomic inequalities. J Pediatr (RioJ). 2019. https://doi.org/10.1016/j.jped.2019.02.008
Mallmann MB, Boing AF, Tomasi YT, dos Anjos JC, Boing AC. Evolução das desigualdades
socioeconômicas na realização de consultas de pré-natal entre parturientes brasileiras: análise do período
2000-2015. Epidemiol. Serv. Saude. Brasília, 27(4):e2018022, 2018.

7. ATIVIDADE DE EXTENSÃO
Programa Educação Sexual nas Escolas do município de Florianópolis para o engajamento da
Interação Comunitária do curso de Medicina da UFSC e Mídias Sociais
Promoção da reflexão de aspectos biológicos e sociais para conscientizar sobre práticas sexuais mais
seguras entre os adolescentes.
Período de realização: 01/02/2014 a 31/01/2015. Carga horária: 108 horas
Ação de extensão: LiAP e TJ UFSC na luta contra o câncer
Em parceria com o TJ UFSC, mostrou-se as ações da Liga Acadêmica de Patologia, o seu papel no
ensino dos alunos sobre o câncer e suas correlações.
Período de realização: 07/04/2016. Carga horária: 3 horas
Wet Lab Catarata: Alcon Experience Academy
Período de realização: 16/02/2022
Workshop de Fundo de Olho
Evento realizado pela Liga Acadêmica de Oftalmologia – Unisul
Período de realização: 18/12/2022. Carga horária: 4 horas

8. APRESENTADOR ORAL EM EVENTOS MÉDICOS
Reunião Científica da Liga Acadêmica de Urologia – UFSC
Palestrante em 01 reunião científica durante o ano de 2017
27º Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica da UFSC
Apresentação da pesquisa “Exames de triagem neonatal segundo características socioeconômicas: dados
da Pesquisa Nacional de Saúde 2013”.
26º Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica da UFSC
Apresentação da pesquisa “Evolução das desigualdades socioeconômicas na realização de consultas de
pré-natal entre gestantes brasileiras: análise do período 2000-2013”.
I Semana Acadêmica da Medicina UFSC
Palestrante no Workshop “Macroscopia fetal: da fisiologia à patologia”, organizada pela Liga Acadêmica
de Patologia.
Período de realização: 27/08/2015 a 28/08/2015. Carga horária: 10 horas

9. PUBLICAÇÃO DE RESUMO EM CONGRESSO CIENTÍFICO
47º Congresso Brasileiro de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial
Apresentação do “Relato de caso: Carcinoma Papilífero de Nasofaringe” na modalidade e-pôster.
X Congresso Brasileiro de Epidemiologia
Apresentação do trabalho “Evolução das desigualdades socioeconômicas na realização de pré-natal no
Brasil: 2000-2013” na modalidade pôster.
Congresso Brasileiro de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular
Apresentação do trabalho “Hemofilia A adquirida após implante dentário – Relato de caso” na categoria
painel com visita guiada.
Congresso Brasileiro de Oftalmologia CBO – 2020
Apresentação do trabalho na modalidade pôster “Relato de caso: Vogt Koyanagi Harada severo com
melhora importante após tratamento”.
XVI Congresso Sul-Brasileiro de Oftalmologia – 2022
Apresentação do trabalho na modalidade e-pôster “Análise do conhecimento oftalmológico em
acadêmicos do curso de Medicina de uma universidade do sul de Santa Catarina”.
XVI Congresso Sul-Brasileiro de Oftalmologia – 2022
Apresentação do trabalho na modalidade e-pôster “Rabdomiossarcoma alveolar orbitário em paciente
idoso”.
29º Congresso Internacional de Oculoplástica / 8º Congresso Internacional de Estética Periocular –
2022
Apresentação do trabalho na modalidade pôster eletrônico “Coloboma de pálpebra superior”.

10. PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS MÉDICOS
Curso de Atualização em Ortopedia na Emergência
Período de realização: 17/08/2019. Carga horária: 8 horas
47º Congresso Brasileiro de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial
Período de realização: 01/11/2017 a 04/11/2017. Carga horária: 24 horas 30 minutos
X Congresso Brasileiro de Epidemiologia
Período de realização: 08/10/2017 a 11/10/2017
I Curso de Introdução à Liga Acadêmica de Otorrinolaringologia & Cirurgia Cérvico-Facial
Período de realização: 23/05/2017 a 24/05/2017. Carga horária: 8 horas
15ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão
Colaborador do estande “Seja doador: oficinas sobre doação de sangue e medula óssea”
Período de realização: 20/10/2016 a 22/10/2016. Carga horária: 30 horas
I Minicurso de Interpretação de Hemogramas
Período de realização: 28/04/2016 a 29/04/2016. Carga horária: 6 horas
V Jornada Acadêmica de Clínica Médica
Período de realização: 29/03/2016 a 20/03/2016. Carga horária: 8 horas
13º Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 3º Congresso Internacional de Medicina de Urgência e
Emergência
Período de realização: 08/10/2015 a 11/10/2015. Carga horária: 26 horas
IV Jornada Acadêmica de Clínica Médica
Período de realização: 24/03/2015 a 25/03/2015. Carga horária: 8 horas
I Jornada de Gastroenterologia
Abordagem dos temas: semiologia abdominal, diarreia crônica, disfagia, doença do refluxo
gastroesofágico, hepatites virais, emergências gastroenterológicas.
Período de realização: 16/03/2015 a 17/03/2015. Carga horária: 9 horas
48ª Jornada Catarinense de Debates Científicos e Estudos Médicos
Jornada que abordou o tema “Cuidados Paliativos: atenção ao fim da vida”.
Período de realização: 07/10/2014 a 09/10/2014. Carga horária: 9 horas
64º Congresso Brasileiro de Oftalmologia CBO
XVI Congresso Sul-Brasileiro de Oftalmologia – 2022

11. ORGANIZADOR DE EVENTOS CIENTÍFICOS
Workshop SAMED: Transplante Hepático – A visão da Patologia
Organização do “Workshop Transplante Hepático – A visão da Patologia” na Semana Acadêmica da
Medicina, onde foram apresentadas peças macroscópicas e lâminas de microscopia provenientes de
transplantados, correlacionando fisiopatologia, clínica e resultado anatomopatológico
Período de realização: 23/09/2017. Carga horária: 5 horas

12. LIGAS ACADÊMICAS
Liga Acadêmica de Patologia
Membro da diretoria da Liga Acadêmica de Patologia HU-UFSC, promovendo o conhecimento da
Patologia aplicada à clínica, à cirurgia e às outras atividades diagnósticas e terapêuticas através da
promoção de aulas, debates, palestras e cursos durante o período de 2 anos
Período de realização: 17/03/2015 a 17/03/2016 e 30/03/2016 a 15/03/2017. Carga horária: 720 horas

13. PESQUISA EM OFTALMOLOGIA
Análise das lacerações de canalículo lacrimal atendidas em um hospital de referência em Oftalmologia
no período de 2015 a 2022.
Trabalho apresentado no departamento de Oftalmologia do Hospital Regional de São José como requisito
para a conclusão da Residência Médica em Oftalmologia.

Dr. Aluisio Gameiro

CRM 35733 / RQE 24331

Dra. Luana de Oliveira

CRM 22056 - RQE 20351

Dr. Anderson Gustavo Gasperin

CRM 18450 / RQE 16243

Dra. Amanda Lima de Oliveira

CRM 33440 e RQE 22627

Dr. Renato Lisboa

CRM/SC 19686 - RQE 11263

Dra. Maria Eugênia Vola Ravina

CRM/SC 19738- RQE 11330

Dra. Fernanda Nodari

CRM SC 22.500 / RQE 20.105
Atuação: Oftalmologia geral e glaucoma

Dra. Laura Godinho Mendonça

CRM SC 29192 / RQE 19222
Atuação: Oftalmologia geral, Retina clinica

Dr. Leandro de Mello Shinzato

CRM 25181 / RQE 20204

Dra. Lyara Schaefer Sombrio Centenaro

CRM/SC - 20.738 RQE 17479
Atuação: Oftalmologia clínica e cirúrgica, Plástica Ocular e vias Lacrimais

Dra. Alena Tolentino Lopes

CRM 18.740 RQE 13234
Atuação: Oftalmologia geral, catarata, Córnea, cirurgia refrativa, lentes de contato e doenças de superfície ocular